A Indústria 4.0 já é uma realidade, e com ela, diversas mudanças serão introduzidas na forma como organizações e indivíduos desempenham suas atividades e estabelecem negócios. Nesse sentido, o setor de logística tem sido amplamente transformado, especialmente pelo conceito de Supply Chain.
Também conhecido como gestão da cadeia de suprimentos, Supply Chain tem conquistado cada vez mais adeptos no mercado, especialmente durante o período da pandemia, que exigiu mudanças na forma como as empresas lidam com seus fornecedores e clientes.
Já é possível afirmar que organizações que não aplicarem conceitos de Supply Chain terão grande dificuldade de desempenhar suas atividades e de ter êxito no mercado nos próximos anos. Por isso, preparamos este artigo mostrando as principais tendências deste setor para este novo ano que está começando.
1. Automação e inteligência artificial
Com o avanço da tecnologia, diversas operações feitas pelo setor de logística podem agora ser semi-automatizadas ou totalmente automatizadas, eliminando dessa forma risco de erros humanos e custos para a empresa.
Nesse sentido, soluções envolvendo inteligência artificial (IA) ganharão ainda mais espaço em 2022, ao poder ajudar na automação de processos.
Conforme destacado pela Gartner, organização internacional de pesquisa em tecnologias, a IA quando aplicada ao Supply Chain oferece tecnologias que imitam o desempenho e conhecimento humano, aprimorando dessa forma o desempenho de softwares e programas que conseguem desempenhar suas atividades de forma automática.
2. Robotic Process Automation (RPA)
Também conhecida como automatização de processos com uso de robôs, a RPA é um processo considerado menos tecnológico de automação, mas que ainda consegue reduzir custos, acelerar a conclusão de atividades e eliminar possíveis erros.
O conceito tem se mostrado muito eficaz para diversas empresas, especialmente aquelas que não possuem uma total integração de dados com outras organizações que fazem parte da sua cadeia de suprimentos.
3. Dispositivos autônomos
Seguindo a linha da automação, está a crescente criação e utilização de dispositivos autônomos, como drones, robôs e até mesmo veículos. Esses equipamentos estão sendo cada vez mais inseridos no ramo da logística, e seu uso deve aumentar ainda mais neste ano.
Como exemplo, podemos listar companhias que utilizam drones para fiscalizar e conferir itens de seus estoques, além de robôs que trabalham de forma conectada e coordenada para desempenhar atividades que anteriormente eram realizadas por humanos. Dessa forma, as empresas conseguem reduzir significativamente os custos com mão de obra.
4. Internet das coisas (IoT)
A tecnologia IoT tem se popularizado cada vez mais no segmento de automação residencial, mas promete ter o seu espaço no Supply Chain neste ano. Empresas já consideram expandir o uso de dispositivos com esse recurso em diversas atividades de logística, como para rastrear objetos, por exemplo.
5. Realidade virtual e metaverso
Experiências virtuais envolvendo realidade virtual ou realidade aumentada estão mudando a forma como indivíduos e organizações interagem uns com os outros, abrindo um verdadeiro leque de possibilidades que podem ser explorados pelo Supply Chain.
Como por exemplo, uma empresa pode usar um software de realidade aumentada para planejar como alocar seus recursos em seu estoque, verificando a melhor maneira para isso no ambiente virtual antes de realizar qualquer mudança no mundo físico.
A recente mudança de nome do Facebook, uma das maiores companhias de tecnologia do mundo, para Meta, mostra a forte tendência que a sociedade possui em adotar essas tecnologias nos próximos anos.
6. Blockchain
A tecnologia blockchain está deixando de ser algo relacionado exclusivamente ao mundo das criptomoedas, atraindo cada vez mais usuários que desejam utilizar seus recursos. Por ser uma rede descentralizada que oferece total segurança em relação a adulteração de dados, diversas empresas já estão utilizando a blockchain para armazenar e compartilhar os dados referentes a sua cadeia de suprimentos.
7. Computação em nuvem
A computação em nuvem tem sido um recurso cada vez mais utilizado pelos profissionais da área de Supply Chain, especialmente por ser capaz de eliminar a necessidade de instalação de programas de softwares e equipamentos locais.
Além disso, ela permite que qualquer parte integrada na cadeia de suprimentos tenha acesso aos dados e informações de maneira remota, a qualquer horário e em qualquer parte do mundo, precisando somente da internet e do acesso a essas informações, é claro.
Além disso, assim como a blockchain, ela oferece a oportunidade de centralizar em uma única rede todos os dados que serão necessários para a realização dos processos da cadeia de suprimentos e de logística, gerando muito mais transparência e eficiência.
8. Sustentabilidade
Empresas estão cada vez mais adotando conceitos de sustentabilidade em suas operações, inclusive no Supply Chain. Organizações que não se atentem a essa causa, além de estarem prejudicando o planeta, correm sérios riscos de terem sua reputação manchada, não conseguindo atrair novos fornecedores, parceiros de negócios e clientes.
Por isso, é preciso analisar todas as etapas da cadeia de suprimentos, com o intuito de identificar mudanças positivas no quesito ambiental que podem ser instauradas, como a escolha de parceiros e produtos que sejam sustentáveis e que não agridam o meio ambiente. Clique aqui e conheça o ReCiclo, um programa de reciclagem de suprimentos de escritório da Contabilista.
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