O que é internet das coisas?

Ao longo da última década um conceito se tornou amplamente popular e passou a ser repetido por milhares de pessoas: internet das coisas. Em um mundo onde o número de dispositivos conectados é cada vez maior, a tendência é que esse termo se torne ainda mais amplo.

Afinal, o que é internet das coisas? Para explicar em detalhes o que há por trás dessa ideia, é preciso compreender a evolução pela qual o mundo da tecnologia vem atravessando, especialmente desde a popularização dos smartphones. Eles podem ser considerados o primeiro passo dessa jornada que ainda tem muito chão pela frente.

O que é internet das coisas?

Internet das coisas é um conceito que se aplica a todos os objetos físicos que, de alguma forma, podem se conectar à internet ou transmitir dados por meio de uma rede. Graças a sensores inteligentes e softwares exclusivos, esses itens se tornaram produtores de informação.

A categoria contempla desde uma pulseira, que pode transmitir dados sobre os seus batimentos cardíacos para um smartphone, até uma caneca, que pode enviar informações para uma central na nuvem indicando quanto é a temperatura do seu café no copo. Em resumo: não há limites para as possibilidades que a internet das coisas oferece.

A ideia de “internet das coisas” foi proposta pela primeira vez em 1999, pelo cientista Kevin Ashton no Laboratório de Auto-ID do MIT, nos Estados Unidos. Inicialmente, o termo fazia referência a pesquisas do campo da identificação por radiofrequência em rede (RFID), mas posteriormente foi ampliado.

De acordo com a empresa de consultoria Gartner, até 2020 haverá aproximadamente 26 bilhões de dispositivos conectados à internet. Estima-se ainda que um ser humano que mora em uma grande cidade esteja cercado por uma média de 1 mil a 5 mil objetos. Não é nenhum exagero afirmar que logo haverá mais objetos conectados à internet produzindo dados do que pessoas.

Para que serve a internet das coisas?

Como já mencionamos, as possibilidades abertas pela internet das coisas são praticamente infinitas. Hoje, temos nos eletrodomésticos, por exemplo, um campo promissor de experimentação nesse sentido. Geladeiras, fornos micro-ondas e fogões podem se conectar à rede e enviar e receber informações.

internet das coisas

É possível verificar à distância se há ou não um item disponível na geladeira, seja a partir de uma câmera interna ou de um inventário. Da mesma forma, o eletrodoméstico avisa quando é hora de ser degelado ou se está faltando algum item que precisa ser adquirido na próxima ida ao supermercado.

Nos Estados Unidos e na China, alguns refrigeradores chegam a contar com recursos para fazer pedidos automaticamente em alguns supermercados. A ideia é que produtos e serviços como esses possam proporcionar maior conforto e bem-estar para os consumidores.

Áreas promissoras na internet das coisas

Entre as muitas áreas nas quais a internet das coisas têm oportunidades de crescimento, duas delas têm se destacado de forma mais significativa: saúde e automóveis. No primeiro exemplo, falamos de pulseiras e relógios capazes de medir os batimentos cardíacos, de calcular calorias gastas e de coletar dados dos pacientes que podem servir para que os médicos façam avaliações mais precisas.

Já no setor automotivo, carros que dirigem sozinhos e contam com acesso à internet para obter informações sobre o trânsito também já são uma realidade em países de primeiro mundo. Trata-se, portanto, de setores que já exploram o potencial da internet das coisas e que devem receber investimentos ainda mais significativos nos próximos anos.

internet das coisas conceito

No mundo empresarial, as possibilidades também são enormes. Muito da organização de estoques e almoxarifados hoje em dia se dá por meio de produtos com etiquetas RFID. Essas etiquetas “informam” ao sistema a hora de entrada e saída de um item bem como a sua localização exata em um depósito, tudo isso de forma automática, sem intervenção humana.

Apesar dos excessos e da quantidade de recursos supérfluos adicionados a muitos produtos, vale lembrar que a internet das coisas passa por um período de consolidação e, portanto, desenvolvedores têm aproveitado esse período para experimentação. Contudo, há muito de positivo para tirarmos proveito desse conceito, permitindo que você e sua empresa ganhem tempo e aumentem a produtividade, focando em ações que realmente importam.

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