O que avaliar antes de comprar uma calculadora científica?

Embora os smartphones tenham absorvido muitas funções das calculadoras, não há como negar que é muito mais cômodo ter uma calculadora científica à disposição para fazer cálculos. É por essa razão que estudantes, professores e profissionais das mais diversas áreas continuam apostando nelas.

Porém, estamos em 2020 e como ocorreu em muitos outros dispositivos, a tecnologia também fez com que as calculadoras evoluíssem. Boas opções não faltam no mercado, mas você sabe o que precisa levar em consideração na hora de escolher o modelo ideal? Listamos algumas características para serem observadas antes de comprar.

Quantidade de funções disponíveis

Em linhas gerais, o que determina o preço de uma calculadora científica é a quantidade de funções que elas são capazes de oferecer: quanto mais funções, mais caro será o produto. Porém, nesse caso, o melhor a se fazer é observar como será a sua utilização da calculadora. Será que as funções a mais são mesmo necessárias?

Para um professor, por exemplo, ter acesso a calculadora mais completa pode fazer sentido, enquanto para um aluno nem tanto. Por isso, observe as especificações técnicas e escolha um modelo que tenha as funções necessárias para o seu uso. Não há necessidade de pagar mais caro por recursos que não serão aproveitados.

Características do visor

Outro aspecto a ser observado são as características do visor da calculadora. Grande parte dos modelos exibe apenas uma linha de cálculo, enquanto modelos mais modernos podem apresentar duas ou mais linhas. Há versões inclusive com visor colorido e capacidade de exibir gráficos.

Se você busca uma experiência diferenciada no uso de uma calculadora científica, esses recursos podem ser bastante atrativos. Na prática, eles tornam o uso mais simples e mais intuitivo, com a possibilidade de acompanhar o passo a passo de algumas operações. Porém, se o seu objetivo for apenas ter acesso rápido aos resultados, então as versões tradicionais com uma linha de cálculo são suficientes.

Fonte de energia

A durabilidade da bateria nas calculadoras científicas está longe de ser um problema, pois elas duram meses. Porém, você pode escolher também que tipo de alimentação de energia deseja. Os modelos mais simples têm baterias pequenas e duráveis, enquanto modelos que consomem mais energia, como as calculadoras com visores gráficos, podem usar pilhas.

Há ainda no mercado versões com recarga via energia solar. Elas costumam ser um pouco mais caras, mas têm a vantagem de que você nunca mais vai precisar se preocupar com baterias. Aqui a melhor escolha é uma questão de gosto pessoal: raramente você ficará na mão com uma calculadora científica sem bateria.

Capacidade de armazenamento de dados

A capacidade de guardar dados específicos na memória também é um ponto a ser analisado nas calculadoras científicas. Enquanto alguns modelos armazenam apenas os últimos cálculos realizados, outros permitem que você salve operações mais complexas inteiras.

Para uso acadêmico, calculadoras mais avançadas costumam ser proibidas na hora das provas, pois elas são capazes de fazer tudo sozinhas. Por outro lado, para profissionais que a utilizam no dia a dia, essa pode ser uma forma eficiente de facilitar bastante o trabalho.

Tamanho e design

Por fim, há que se considerar os aspectos de design do produto. Há calculadoras científicas maiores e mais pesadas e há modelos compactos e mais leves. Na prática, ambas podem ter as mesmas funções, então a decisão vai depender do seu gosto pessoal.

Há poucas variações em termos de design – em uma pesquisa você perceberá que elas não são muito diferentes entre si –, mas você pode considerar os tamanhos distintos como um diferencial. Alguns modelos contam ainda com cases especiais, o que torna o transporte ainda mais simples.

Fonte: Review Box