Inverno chegou: como escolher um aquecedor para o seu home office

De acordo com a ferramenta Think With Google, que monitora as categorias em ascensão no varejo, a procura por aquecedores portáteis cresceu 300% nos últimos 30 dias no Brasil. O motivo é a chegada do inverno e com ele as baixas temperaturas características desse período.

Como em 2020 é grande o número de pessoas que está fazendo home office, nem todos têm em casa um ar-condicionado ou aquecedor que seja capaz de regular a temperatura. É por esse motivo que temos visto um aumento na demanda por esse produto nas últimas semanas.

Você sabe o que é preciso levar em consideração para comprar um aquecedor para o seu escritório? Nesse artigo, explicamos algumas características técnicas desse produto e o que você precisa analisar antes de levar o seu para casa.

Descubra o tipo de aquecedor – e seu uso mais adequado

Se você fizer uma pesquisa por aquecedores em um site de busca certamente encontrará produtos em várias faixas de preço. Porém, o que diferencia os modelos mais simples e baratos dos mais modernos e caros? É preciso entender de que tipo de aquecedor estamos falando, ou seja, seu modo de funcionamento e as características que eles oferecem.

1. Aquecedor elétrico incandescente

Os aquecedores elétricos do tipo incandescente são os mais comuns e acessíveis disponíveis no mercado. Eles emitem energia a partir de uma resistência, o que resulta em um aquecimento mais rápido do ambiente. Em contrapartida, o preço varia de acordo com tamanho do aparelho e a potência que ele oferece.

Para home office, residências e escritórios pequenos esse é um dos modelos mais adequados, pois não emite ruídos e consegue aquecer bem quem está por perto. A desvantagem é que esse modelo está entre os que mais consomem energia elétrica. Portanto, em médio e longo prazo, talvez eles não sejam as melhores opções.

2. Termoventiladores

Os termoventiladores também são um tipo de aquecedor elétrico à resistência, mas seu funcionamento é um pouco diferente. Esses modelos têm uma hélice acoplada para auxiliar o ar quente a se dissipar. Em contrapartida, esse é um produto com mais ruído.

Pelas suas características, é possível regular a potência e aquecer ambientes um pouco maiores. Além disso, alguns modelos também podem ser utilizados como um ventilador, pois há a opção de emissão de ar frio. O preço desses modelos também se situa em uma faixa acessível.

3. Aquecedores a óleo

Embora recebam esse nome, os aquecedores a óleo também são do tipo elétrico. Nesse caso, o óleo é aquecido no interior do radiador do aparelho e o calor se espalha pelo ambiente. Esse tipo de aparelho é mais eficiente em termos energéticos: o consumo de energia é cerca de 15% menor.

Por outro lado, o óleo leva um pouco mais de tempo para ser aquecido, fazendo com que o ambiente demore mais para esquentar. Indicado para ambientes pequenos e médios, alguns modelos têm funções extras como regulagem automática, programação de tempo de funcionamento e controle remoto.

4. Aquecedores cerâmicos

Também elétricos, os aquecedores cerâmicos levam a vantagem de utilizar a cerâmica como material para retenção de calor. Uma ventoinha se encarrega de dissipar o ar quente. Por sua construção, esses modelos podem ser fixados na parede e são mais econômicos.

Além disso, ressecam menos o ar do que outros modelos elétricos. O ponto negativo fica por conta do ruído: eles são mais barulhentos do que os demais. Em termos de custo eles também são mais caros, o que pode torná-los menos atrativos para os consumidores.

5. Ar-condicionado

Por fim, alguns aparelhos de ar-condicionado operam também com ciclo reverso, ou seja, emitem ar quente e ar frio. 

Apesar de essa ser uma alternativa para se considerar, em geral esses equipamentos consomem mais energia e custam bem mais caro que os aquecedores portáteis. Todavia, eles podem ser uma opção interessante para ambientes maiores, em que os aquecedores elétricos não são capazes de dar conta do recado. 

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Antes de escolher um desses modelos para a sua residência, considere o preço do produto e o impacto que ele terá na sua conta de energia. Nem sempre a opção mais barata é aquela que se mostra mais em conta em médio e longo prazo. Por fim, fique atento à potência do aparelho e à capacidade nominal de aquecimento que o fabricante garante.