4 maneiras de como os pais podem ajudar na alfabetização dos filhos

Embora a responsabilidade formal sobre a alfabetização das crianças recaia sobre a escola, ela não é e não pode ser a única responsável por essa função. Entender como os pais podem ajudar na alfabetização dos filhos pode representar um diferencial enorme para eles.

A simples convivência dos pais com os filhos e o incentivo à leitura, por exemplo, são formas de tornar a compreensão deles acerca do vocabulário mais simples e eficiente. Por essa razão, é fundamental que os pais conheçam atividades para alfabetização e saibam como aplicá-las às crianças.

A lista de possibilidades é enorme e não há regras rígidas com relação a isso. Algumas crianças podem precisar de reforços em determinadas áreas enquanto outras conseguirão se desenvolver de maneira mais independente. O fato é que há muitas maneiras de fazer a sua parte e para tornar esse processo mais recompensador para todos.

01. Leia para os seus filhos

É curioso notar que muitas pessoas associam o termo “leitor” apenas a quem pratica o ato de ler. Porém, uma criança que ouve dos pais a leitura de um livro também está, de certa forma, praticando a leitura, no sentido que desenvolve a imaginação e amplia a sua visão de mundo.

Livros e gibis são ótimas ferramentas para fazer com que a criança se interesse pela linguagem. Mostre à criança as figuras para que ela faça conexões e leia o mesmo livro mais de uma vez. O quanto antes você começar, melhores serão os resultados. 

Você não precisa esperar necessariamente até que a criança entre na escola e comece a aprender o alfabeto. O desenvolvimento da percepção passa pela compreensão de que a leitura é feita da esquerda para a direita, que letras são diferentes de desenhos e assim por diante.

02. Estimule a leitura no cotidiano

Você já deve ter visto essa situação: quando uma criança aprende a ler, ela sai às ruas lendo todas as placas possíveis. Alguns pais censuram os filhos por achar esse comportamento repetitivo, mas é justamente o contrário que deve acontecer: esse é um momento de descoberta.

Nós adultos já não nos damos conta da quantidade de informações visuais que recebemos todos os dias. Para a criança trata-se de um mundo novo a partir do momento que todas aquelas letras passam a fazer sentido. Estimule-as a ler e fazer relações entre as placas.

Algo como: “filho, esse bairro se chama Vila Amélia. Amélia é o mesmo nome da sua tia”. Fazer relações entre palavras e sons é uma maneira de auxiliar a memorização e desenvolver a capacidade de entendimento – o que certamente será muito útil para a criança.

03. Estimule as crianças a escrever

Perdemos o hábito de escrever cartas nos dias de hoje e o computador se tornou a forma dominante de escrita. Entretanto, resgatar essa tradição pode ser uma maneira interessante de estimular a criança a colocar no papel as suas ideias.

Sugira que o seu filho escreva uma carta para os avós, contando tudo aquilo que gosta neles. Mesmo que em um primeiro momento a escrita não faça muito sentido, não importa: o que vale aqui é o estímulo para que ela aprenda a forma mais confortável de segurar a caneta e como fazer os traços das letras.

O conteúdo é algo que será desenvolvido posteriormente. Deixe que ela escreva o que desejar e depois converse com a criança sobre o que foi escrito. Muitas vezes elas ainda não sabem como transformar em palavras as suas intenções.

04. Crie um ambiente de alfabetização

Elementos visuais que remetam às letras devem estar presentes no ambiente da criança durante a fase de alfabetização. Isso inclui brinquedos com palavras e números, álbuns de fotografia com legendas, scrapbook, cartolinas e canetinhas coloridas para que elas possam desenhar e copiar aquilo que veem.

No passado, acreditava-se que etiquetar objetos era uma forma eficaz de a criança memorizar seus significados, mas hoje já se sabe que esse método não é tão eficiente assim. O mais importante é que as crianças aprendam as palavras, a forma escrita e os sons dentro de um contexto.

Novamente, o estímulo dos pais é fundamental. Converse com elas sobre os objetos da casa, para que servem e como são feitos. Além disso, traga elementos de vivências da criança, como viagens ou brincadeiras, para que ela possa ter mais subsídios para fazer conexões entre as informações.

Fonte(s): Canal Do Ensino e Peixinho Dourado.