O começo do ano é sempre um momento de muita ansiedade na vida dos pais. Além dos impostos e tributos que precisam ser pagos, como o IPVA e o IPTU, é também a hora de comprar o material escolar dos filhos. Será que há como economizar?
Sim, a boa notícia é que diferentemente dos impostos, dos quais fugir não é uma opção, utilizar algumas estratégias para comprar os itens solicitados pela escola pode resultar em uma economia significativa. Há casos em que é possível economizar até 50% do valor se compararmos com as compras feitas nas lojas mais caras.
Para ajudá-lo nessa missão, separamos aqui cinco dicas para economizar na compra do material escolar. Você sabia que a Contabilista pode te ajudar também nessa missão?
O que a escola não pode exigir na lista de material escolar?
Antes de tudo, é preciso ter em mente que há limites para os pedidos das escolas. Alguns itens, por mais que possam constar na lista, não podem ser exigidos pelas instituições de ensino. Porém, poucos pais sabem ao certo quando é hora de questionar a escola ou não sobre aquilo que foi pedido no início do ano letivo.
Existe uma lei para regulamentar esse assunto. De acordo com a Lei 12.886/13 as escolas não podem incluir na lista produtos de limpeza, materiais de higiene ou itens de alimentação. Em outras palavras, os itens devem ser limitados àqueles que serão utilizados em sala de aula para atividades educacionais – o que não se aplica a materiais de uso comum.
De acordo com o Procon-SP, itens considerados de uso coletivo, como papel higiênico, giz ou caneta para lousa, não podem ser incluídos na lista de itens solicitados aos pais, pois subentende-se que eles já estão inclusos no preço da mensalidade. Em uma análise mais apurada, a atitude da escola pode ser considerada uma prática abusiva.
Há regras também no que diz respeito ao uniforme escolar. A escola pode exigi-lo, mas não tem o direito de obrigar os alunos a comprarem as peças em um local específico. A exceção fica por conta de casos em que a marca da escola for registrada e um determinado estabelecimento tenha exclusividades sobre a produção dos uniformes – o que não se aplica à maioria das instituições de ensino.
Caso a escola dos seus filhos inclua um item na lista que seja injustificável ou tenha como propósito o uso coletivo, entre em contato com a escola e tente esclarecer o motivo do pedido. Se nada for resolvido, procure o Procon da sua cidade para que eles possam intervir para resolver a situação.
Economizando na compra de material escolar
Agora que você já está ciente sobre o que pode e o que não pode estar na lista de material escolar, é hora de conhecer algumas dicas que podem ajudá-lo a poupar dinheiro. Como já mencionamos, a variação de preço entre itens similares é alta e os mais desavisados que realizarem compras por impulsos podem pagar valores duas ou três vezes mais altos.
1. Converse com outros pais de alunos
Uma das maneiras mais inteligentes de economizar é recorrendo às compras coletivas. Em muitos casos, quando você compra uma quantidade maior de itens, a loja fornece um desconto exclusivo. Por exemplo, se você comprar apenas um caderno, pagará o valor cheio dele, mas se comprar cinco ou seis, possivelmente verá o preço unitário cair.
A dica, portanto, é se unir com outros pais de alunos e tentar fechar uma única compra coletiva. Além disso, no caso de pedidos online, o valor do frete também é reduzido, pois se trata apenas de uma única entrega. A simples organização entre você e os pais de outras crianças pode resultar em muitos benefícios para todos os envolvidos.
2. Encontre marcas substitutas
Muitos pais acabam pagando mais caro em marcas renomadas. Nessas ocasiões, recomenda-se estudar e procurar produtos de marcas que não têm a famosa "etiqueta", cujo produto final supre bem as necessidades. Nós da Contabilista convidamos você a visitar uma de nossas lojas físicas, que possui uma equipe de atendimento exclusiva e especializada em produtos escolares.
3. Questione as listas de material escolar
A maioria das escolas costuma “pecar pelo excesso” na hora de montar as listas de material escolar. É por essa razão que muitas vezes nos deparamos com itens que não fazem muito sentido. Alguns, vão lá e compram o produto mesmo assim. Outros, entretanto, preferem questionar a escola sobre as razões para a inclusão daquele item.
É comum que as instituições de ensino voltem atrás em seus pedidos quando não há uma justificativa plausível para eles. Participe de reuniões na escola e converse com professores e diretores para compreender o porque dos pedidos. Na dúvida, não compre até que você obtenha o esclarecimento necessário. Não é porque está na lista que se torna um item obrigatório.
4. Pesquise bastante
Os itens de material escolar costumam ter grandes variações de preço. Muitas vezes, uma simples borracha pode custar até três vezes mais de uma loja para outra. Para não cair em armadilhas como essa, pesquise bastante. Usar a internet para encontrar os preços mais atraentes é a melhor escolha.
Sites de e-commerce, como o da Contabilista, facilitam o seu trabalho por permitirem a pesquisa simples e rápida de um grande número de itens, inclusive simulando fretes e descontos. Portanto, tire algumas horas para fazer as suas pesquisas e se organize para mapear quais são os locais que têm os preços mais interessantes.
5. Inclua seus filhos na hora da compra
A compra do material escolar é um bom momento para ensinar um pouco de educação financeira para os seus filhos. É bem provável que na hora de escolher uma mochila, por exemplo, eles prefiram aquelas com temas de personagens famosos ou do momento do que uma na cor preta, sem muitos atrativos.
Contudo, a diferença de valor entre elas certamente terá um peso significativo no orçamento. Mostre às crianças o preço de cada uma das coisas e faça com que elas participem na estruturação do orçamento. Se gastar demais em um só item, por exemplo, elas terão que abrir mão de outro. Se desde cedo elas souberem fazer escolhas como essas, certamente quando adultas se tornarão consumidores mais conscientes.
6. Compre online e retire na loja
Se você está sem tempo para ir até às lojas escolher o material escolar do seu filho, o melhor caminho é pesquisar pela internet. No site da Contabilista, por exemplo, você encontra todos os produtos que precisa com a descrição completa, o que torna mais simples o comparativo entre itens similares.
Além disso, você pode comprar online e economizar o custo do frete. Isso porque a Contabilista conta com uma modalidade de retirada direto na loja. Ou seja, você compra com mais conforto e tranquilidade, economiza com o frete e ainda tem a oportunidade de conferir os produtos na loja antes de levá-los para casa.
7. Não deixe para a última hora
Grande parte das instituições de ensino deve começar as aulas em 2020 já na primeira quinzena do mês de fevereiro. Isso porque o Carnaval deste ano cai no dia 25 de fevereiro, data considerada “tarde demais” para que as aulas se iniciem somente após ele. Portanto, é preciso agilizar e tentar resolver isso já na primeira quinzena de janeiro.
Deixar para a última hora pode fazer com que alguns materiais se esgotem e você fique na mão. Além disso, quando chega mais próximo à data de volta às aulas as lojas ficam lotadas e você fica sem tempo para comparar preços. Sendo assim, nós recomendamos que você evite todos esses contratempos e resolva desde já tudo aquilo que for possível.
8. Seja consciente: é possível reaproveitar?
Por fim, analise os materiais que foram comprados no ano letivo anterior e verifique se há mesmo a necessidade de comprar novos. Alguns itens, como borrachas e lápis de cor, são mais duráveis e não precisam ser recomprados todos os anos. Porém, se a opção for por adquirir itens novos, dê uma destinação aos antigos.
Há muitas instituições de ensino em regiões com condições sociais desfavoráveis que aceitam doações. Essa é uma garantia de que o seu material escolar usado poderá cumprir um ciclo de vida maior, além de livrar espaço em sua residência para as novidades do ano. Não desperdice nada, repasse para quem possa utilizar.
Fonte(s): Educa Mais Brasil, Educa Mais Brasil (2), Revista Crescer e Revista Crescer (2).