Qual aquecedor gasta menos energia? Conheça os tipos de aquecedor e saiba qual escolher

Não é porque o inverno está chegando ao fim que um aquecedor passa a ser um produto dispensável. Em algumas regiões do país, dias de frio ainda persistem mesmo em meio à primavera. Por isso, saber qual aquecedor gasta menos energia e conhecer os tipos de aquecedor existentes é fundamental para quem está pensando em comprar um.

Para que não reste nenhuma dúvida no hora de escolher um modelo para a sua casa ou escritório, listamos aqui as características dos principais tipos de aquecedor que estão à venda nas lojas brasileiras. Escolher o melhor modelo depende de uma série de fatores e nem sempre o mais caro ou o mais barato serão a solução que você precisa.

Note que, apesar da nomenclatura, todos os modelos abaixo são elétricos, ou seja, impactam no consumo de energia. Contudo, por terem estruturas e materiais diferentes podem gastar mais ou menos energia:

1. Aquecedores elétricos incandescentes

Se você pensar em um aquecedor, é bem possível que a ideia de um modelo elétrico venha a sua cabeça. Esse modelos são os mais comuns e os mais acessíveis. Porém, a faixa de preço pode variar de acordo com o tamanho e a potência. Quanto maior e mais quente, maior o preço. Contudo, a vantagem é que existem dezenas de opções.

Um ponto positivo desses modelos é que como o calor fica aparente, em contato com o ar esses modelos são capazes de aquecer um ambiente rapidamente. Porém, preste atenção ao alcance: não dá para comprar um aquecedor pequeno achando que eles vão esquentar o escritório inteiro. Evite usar aquecedores elétricos em locais úmidos, pois isso danifica o aparelho.

Em termos de consumo de energia, tudo vai depender da potência. Não podemos dizer que eles são econômicos, mas os modelos mais simples gastam menos energia.

2. Termoventiladores

O segundo tipo de aquecedor da nossa lista são os termoventiladores. O funcionamento deles é bastante similar ao de um chuveiro elétrico, mas no lugar da água é o ar que é aquecido. Por suas características, esses modelos têm maior alcance e aquecem os ambientes mais rápido. Isso faz com que sejam mais indicados para escritórios.

Em alguns modelos é possível ajustar o nível de potência, o que os torna muito mais versáteis. Outro ponto positivo é que eles também podem ser utilizados como ventiladores. Contudo, nem tudo são flores: eles fazem um pouco de barulho (um ruído mecânico, igual o dos ventiladores) e consomem mais energia. Em termos de preço, entretanto, têm boa relação custo-benefício.

3. Aquecedores a óleo

Para quem procura modelos mais econômicos, os aquecedores a óleo podem ser uma opção. Além de eles serem mais silenciosos, conseguem ainda conservar a temperatura ambiente por mais tempo. Por esse motivo, eles podem significar um consumo de 15% a 20% menos de energia para produzir a mesma quantidade de calor.

Os preços iniciais nesse caso são um pouco mais altos e alguns modelos mais modernos têm ate mesmo termostato para ajuste automático de temperatura. Eles são mais indicados para ambientes pequenos ou médios e, como também são maiores, devem ser usados em um ponto fixo no chão, sendo mais conveniente evitar movê-los de lugar.

4. Aquecedores cerâmicos

A cerâmica é um material que absorve melhor o calor gerado e, por essa razão, esses modelos esquentam mais rápido e consomem menos energia. Esses modelos são utilizados de forma fixa, no teto ou na parede, e alguns aparelhos mais novos contam com um timer que pode ser programado por controle remoto.

O funcionamento é bastante similar ao de um aparelho de ar-condicionado. Por essa razão, eles fazem mais barulho do que os demais, mas ainda assim não é nada que possa tirar a maioria dos consumidores do sério. Os aquecedores cerâmicos custam um pouco mais caro e são indicados para ambientes mais úmidos e de médio porte.

Qual é o melhor para as suas necessidades?

Agora que você já conhece um pouco mais sobre cada um dos tipos de aquecedor, certamente ficará mais fácil escolher aquele que melhor se adapta às suas necessidades. Basicamente, leve em consideração o fator potência em relação ao tamanho do cômodo, o preço médio, e o impacto que ele terá no consumo de energia do seu escritório. Encontrar o modelo perfeito é difícil, mas observando todas essas variáveis fica mais fácil fazer a escolha certa.

Fonte(s): IDEC