A evolução dos monitores de computador

Quem olha para os monitores de computador nos dias de hoje dificilmente conseguiria imaginar como seria conviver com eles nos anos 60 e 70, quando começaram a surgir. Simples e capazes de reproduzir apenas uma cor, elas não eram nem sombra do que viriam a se tornar.

Nos anos 50, quando as TVs começaram a fazer sucesso nos lares norte-americanos, as informações geradas pelos computadores eram reproduzidas apenas no papel. Naquela época, um simples computador ocupava uma sala inteira e tudo aquilo parecia ter saído de um livro de ficção científica.

O início da evolução nos anos 60

Os primeiros monitores de computador começaram a surgir nos anos 60. Eles eram capazes de reproduzir apenas uma cor, o verde. Por essa razão, ficaram conhecidos como “monitores de fósforo verde” e sua nitidez era melhor que a das TVs. Contudo, como nenhuma máquina reproduzia imagens – apenas textos eram exibidos – na prática isso não era nenhum problema.

Foi assim até os anos 80. Ao longo de 20 anos, somente uma cor era exibida nas telas, mesmo em versões construídas por empresas como IBM e Apple. Com as máquinas diminuindo de tamanho, os monitores também ficavam menos pesados, mas ainda assim limitados ao monocromatismo.

Anos 80 e a era das cores

As coisas só começaram a mudar nos anos 80. Foi em 1981 que o padrão CGA (Color Graphics Adapter) foi lançado. Ele se aproveitava das primeiras placas de vídeo coloridas embarcadas nos computadores e permitia a reprodução de até 4 cores e 16 tonalidades. A reprodução de tonalidades distintas era feita por meio da intensidade com que a cor era exibida na tela.

A evolução nesse segmento começou ser acelerada nesse período. Em 1984, a IBM anunciou o padrão EGA (Enhanced Graphics Adapter), que ampliou o número de cores exibidas para 64. Essa característica ajudou a empresa a aumentar as vendas nos Estados Unidos e consolidou a companhia como sinônimo de computador pessoal.

Conector VGA

Já em 1987, a empresa lançou o padrão VGA (Video Graphics Array). Ele proporcionou um salto de qualidade e novos monitores eram capazes de exibir 256 cores, em resoluções de até 800 x 600 pixels.

Anos 90 e as placas de vídeo

Boa parte da evolução na qualidade das imagens exibidas hoje se deve às placas de vídeo e os modelos mais parecidos com as que conhecemos hoje começaram a aparecer no início dos anos 90. À época, empresas como NVIDIA e ATI (atual AMD) deram início à popularização do cristal líquido, presente nas telas LCD.

Evolução dos Monitores de Computador

Foi na segunda metade da década que os fabricantes começaram a apostar em monitores mais finos: saiam de cena os monitores CRT (pesados e enormes) para que as telas LCD (leve e mais finas) pudessem ganhar espaço. Novos padrões de transmissão de dados foram criados para dar suporte às tecnologias recém-lançadas – caso do DVI (Digital Visual Interface) e do HDMI (High-Definition Multimedia Interface).

A evolução do cristal líquido e o futuro

Na última década, a evolução das telas LCD e especialmente dos monitores foi bastante significativa. Displays LED, OLED e AMOLED ganharam o mercado. A taxa de atualização (medida em Hz) diminuiu, assim como o tempo de resposta na geração das imagens.

Além disso, as dimensões das telas foram reduzidas bem como o peso desses eletrônicos. O consumo de energia diminuiu e a perfeição na formação de uma imagem foi atingida – sem o efeito de cintilação, responsável por deixar os olhos mais cansados.

Hoje, há monitores específicos tanto para gamers quanto para profissionais de design. Há versões com tamanho de tela variado, indo das 17 até as 37 polegadas. No que diz respeito à reprodução de cores, atualmente a possibilidade já ultrapassa o espectro de 1 bilhão de cores.

A resolução 4K (3840 x 2160 pixels) está em vias de ser superada com a chegada de telas com 8K (7680 x 4320 pixels) nos próximos dois anos. Com altas taxas de contraste, sistemas de controle de brilho e luminosidade e recursos adaptativos da tela ao ambiente, os monitores de hoje em nada lembram o que já foram no passado.

Essa parece ser uma área onde a evolução está longe de encontrar um limite. Como já vimos em filmes e séries de TV, no futuro poderemos ter monitores holográficos (testes com essa tecnologia já estão em fase avançada em laboratórios de grandes empresas).

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