Quanto mais a tecnologia evolui, mais alguns pequenos itens, como as pilhas, se tornam importantes em nossa vida. Tente lembrar de cabeça quantos controles remotos você tem em casa. Ou ainda, quais são os itens que você possui que, para funcionarem, precisam ter pilhas dentro deles.
Assim, é importante que você sempre tenha pilhas de reserva em sua casa. Afinal, não há nada pior do que ficar na mão na hora de ligar o ar-condicionado, por exemplo. Mas qual pilha escolher? Além do formato, que possui diversas variantes, é preciso saber ainda qual é a diferença entre pilhas alcalinas e comuns.
Vamos conhecer mais detalhes sobre elas?
O princípio das pilhas comuns
A principal diferença entre pilhas alcalinas e pilhas comuns está na sua composição química. As pilhas comuns são formadas de zinco, em seu polo negativo, e carbono, em seu polo positivo. Entre si, o contato direto se dá a partir de uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e amônio.
Quando os pólos opostos são energizados, há uma reação química na qual o zinco libera elétrons, que atravessam o circuito externo. O dióxido de manganês é quem fica responsável por usar esses elétrons e nesse processo ocorre uma transformação química. É dessa transformação que nasce a energia elétrica.
Como funcionam as pilhas alcalinas
Já nas pilhas alcalinas, o modo de funcionamento é similar, mas os elementos químicos presentes no processo são diferentes. As pilhas alcalinas são compostas de hidróxido de potássio, uma substância que não é ácida (por isso o nome alcalino, oposto de ácido) e consegue transferir elétrons com mais facilidade.
Por conta de suas características, as pilhas alcalinas conseguem armazenar uma quantidade maior de energia. Isso resulta em pilhas que duram mais, mas essa substância – o hidróxido de potássio – é mais difícil de ser obtida. Dessa forma, é por essa razão que as pilhas alcalinas custam um pouco mais caro que as pilhas comuns.
E qual opção você deve escolher?
A resposta para essa pergunta é: depende de qual será a utilização. As pilhas alcalinas são mais indicadas para equipamentos de uso contínuo, como brinquedos eletrônicos ou controle de vídeo game. Como nesse caso o consumo é maior, é melhor escolher as alternativas que possam durar mais. Assim, uma pilha alcalina terá uma vida mais longa nesses itens.
Já aqueles equipamentos com uso ininterrupto, como controles remotos, despertadores ou balanças, as pilhas comuns podem suprir perfeitamente às suas necessidades, pois não há a necessidade de que a carga seja muito maior. Nesses casos, o consumo é baixo de forma que pagar a mais pelas pilhas alcalinas não justifica o benefício.
Fazendo o descarte correto
É importante observar também o que deve ser feito com as pilhas depois que elas acabam. O descarte correto desse tipo de produto deve ser uma das preocupações da sua empresa, pois as pilhas em decomposição são altamente nocivas para o meio ambiente. As pilhas comuns “vazam” mais do que as alcalinas, então pensando ecologicamente, a opção mais cara é menos prejudicial.
Contudo, ambas devem ter a mesma destinação. Na sua cidade, procure por um ponto de coleta de pilhas e evite a todo custo jogá-las no lixo comum – ou mesmo no lixo reciclável. A legislação brasileira, por meio do Artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê que é responsabilidade dos fabricantes implantar sistemas de logística reversa para recolher as pilhas usadas.
Entretanto, isso não significa que você esteja dispensado de fazer a sua parte. Junte-as no seu escritório, em uma caixa, e leve-as frequentemente para um ponto de coleta. Estimule seus colaboradores a fazerem o mesmo com as pilhas que eles utilizam em casa. O meio ambiente agradece muito a sua preocupação.
Não deixe faltar pilhas
Bastante simples de entender, não é mesmo? Agora que você já sabe como elas funcionam e qual é a mais indicada para cada ocasião, não deixe de incluir algumas delas na sua lista de compras de material de escritório. É sempre importante tê-las por perto, pois a carga pode acabar quando você menos esperar.
