Não importa se você apenas recebe uma pequena mesada ou se é CEO de uma grande empresa, todos nós precisamos entender sobre finanças pessoais, mesmo que de forma básica. Por isso, antes de irmos para as dicas, vale a pena entender o que é planejamento financeiro.
Em uma visão geral, ter um planejamento financeiro significa controlar gastos, entender os ganhos e garantir a segurança em relação ao seu dinheiro. Em outras palavras, é ter o equilíbrio entre o que é recebido, o que é gasto e o que é investido, para que seja possível realizar sonhos e objetivos. A palavra-chave aqui é organização.
Administração do orçamento familiar e/ou pessoal, controle de gastos, previsão de caixa e economia… são alguns dos benefícios que o planejamento financeiro traz. Mas tenha em mente que ele deve ser feito de forma lógica e ampliada para todo o cotidiano e que não é uma prática isolada.
Como montar um planejamento financeiro eficiente em 6 passos?
1. Entenda seu contexto familiar
Você mora sozinho? Tem filhos? Ainda mora com os pais? É responsável financeiramente por quantas pessoas? Divide as contas de casa?
Esmiuçar o seu contexto é a base para começar a se organizar. Essas perguntas anteriores são apenas um norte, você ainda pode - e deve - pensar em como a renda familiar é gerada, por exemplo: com salário fixo, variável, benefícios do governo, bolsas de estudos… tudo isso deve ser considerado.
Sabendo disso, você entenderá como o dinheiro entra em casa e poderá pensar melhor em como os gastos são divididos, se for o caso.
2. Organize as contas
Como já foi dito, a palavra-chave do planejamento financeiro é a organização. Boa notícia: existem diversos apps e ferramentas para te ajudar na missão de se organizar. Se você é amante das planilhas, com certeza já conhece o Excel.
Então clique aqui para conferir o pacote office original, que, além de eficiente e ter modelos prontos de planilha de controle de gastos, te dá espaço de armazenamento em nuvem, para que você não corra o risco de perder sua planilha. Agora, quem tem o perfil mais "old school" e não abre mão de uma agenda organizada e de escrever à mão, conheça nossos planners e agendas.
Não importa como você vai se organizar, o importante é detalhar a movimentação financeira pessoal ou familiar. Você pode fazer esse controle de forma mensal ou semanal, se quiser ir mais fundo e detalhar de forma ainda mais minuciosa.
3. Tenha o dinheiro como seu aliado
Muitas famílias sentem dificuldade em conversar abertamente sobre dinheiro. Mas falar de forma transparente sobre isso, principalmente quando a prioridade é o planejamento e a organização, só traz benefícios, e, no longo prazo, forma pessoas com inteligência financeira e que veem o dinheiro como aliado na construção da liberdade e qualidade de vida.
Lembre-se que nunca é tarde para desenvolver essas características, então comece já!
4. Defina objetivos de curto, médio e longo prazo
O que você quer alcançar nos próximos meses? Esses são seus objetivos de curto prazo. Tirar a carteira de habilitação, se matricular naquele curso profissionalizante ou montar a reserva de emergência... Se enquadra como objetivo de curto prazo aqueles que você pretende realizar em breve.
Agora pense no que quer concretizar entre 1 e 5 anos. Comprar seu carro, fazer faculdade, mudar de cidade, reformar a casa… esses são seus objetivos de médio prazo. Em contrapartida, aquilo que você deseja alcançar em um período maior do que 5 anos, são seus objetivos de longo prazo. Alguns exemplos: comprar seu primeiro apartamento, montar a aposentadoria privada e por aí vai...
A principal vantagem de especificar e ter suas metas claras, inclusive dentro do prazo que quer realizá-las, é que você passa a ter clareza, consegue ter foco e saber o quão perto está de concretizar cada uma delas. Essa clareza serve, também, de motivação para buscar resultados. Veja a diferença: "quero viajar." vs. "até fevereiro de 2022, terei R$5000 para fazer meu mochilão de 6 semanas pela América do Sul.". Viu como é importante ter tudo claro e detalhado?
5. Economize e invista
Quando você se organizar, vai entender que o planejamento financeiro abrirá portas para a construção de patrimônio. Ao longo do tempo, será possível perceber que o planejamento financeiro eficiente é o que está em constante revisão e aprimoramento, por isso é essencial acompanhar suas economias e entender qual é a melhor forma de investir seu dinheiro, para alcançar os objetivos que você levantou no tópico anterior.
Mas vale lembrar que um conselho valioso cabe aqui: não se precipite e não coloque grande pressão sobre si mesmo. Analise o contexto, especialmente se você estiver começando agora no mundo dos investimentos, monitore seus passos, estude e aja com calma e consciência.
6. Não dê passos maiores que a perna
Você com certeza já ouviu essa expressão, certo? Ela cabe bem aqui. Não gaste mais do que está destinado para essa finalidade no seu planejamento, evite dívidas e sempre negocie.
Se você gasta mais do que recebe, em vez de construir sua carteira de investimento, você terá dívidas. E, se está lendo esse conteúdo, é possível deduzir que isso é exatamente o oposto do que você quer para sua vida financeira. Então entenda o que pode - e deve - comprar, para não criar dívidas e não prejudicar o desenvolvimento das suas metas e objetivos.
Dica bônus: Aplique a Regra 50 - 30 - 20
Se você não sabe por onde começar, essa talvez seja a dica mais valiosa que podemos dar. A Regra 50 - 30 - 20 sugere que, da sua renda mensal total, 50% deve ser destinada aos gastos fixos, alimentação e moradia, por exemplo, 30% do orçamento deve ser dedicado para conforto e estilo de vida, como as atividades de lazer ou as comprinhas supérfluas, e 20% do montante para a reserva de emergência e investimentos.
E aí, qual dica você mais gostou?
