O fim de ano se aproxima e com ele é chegada a hora não apenas de se fazer um balanço do que aconteceu em 2017, mas deixar também tudo pronto para que 2018 seja ainda melhor. Entretanto, muitos executivos se perguntam como traçar metas para a empresa de maneira eficiente e que resultem em um plano realista.
A resposta para essa pergunta depende de uma série de fatores. Elaborar o plano de metas de um ano inteiro requer uma boa dose de análise, acesso aos números do ano atual, percepção de mercado e envolvimento com todas as pessoas em cargos gerenciais que compõem a sua equipe. Nesse artigo, listamos cinco dicas para traçar suas metas e deixar tudo mais fácil.
1. Como foi o seu ano?
Não há como pensar em metas para o que quer que seja se você não tiver muito claro qual é o seu ponto de partida. Para isso, será preciso fazer uma avaliação completa de como foi o seu ano, os números que você obteve e quais foram as causas que levaram sua companhia a ser bem ou malsucedida.
Somente depois de ter esses dados em mão é que você poderá pensar em traçar metas que sejam realistas para a sua companhia. Ser ousado é um ponto positivo, mas estipular metas irreais não apenas é frustrante como fará com que os seus colaboradores se desmotivem. Se o seu crescimento neste ano foi de 20%, por exemplo, esperar um aumento de 200% nos próximos 12 meses na maioria das vezes não passa de um devaneio.
2. Defina metas viáveis
Esse é o segundo ponto a ser observado. Não importa qual é o seu perfil: conservador, realista ou ousado. Empreendedores de todos os tipos podem – e devem – estabelecer metas claras de onde querem chegar nos próximos 12 meses. Entretanto, há uma diferença muito grande entre ser ousado e ser irrealista, e muitos acabam se perdendo nesse quesito.
Quando você força seus colaboradores a alcançarem números que demandam um esforço sobre-humano, seja pela falta de recursos financeiros, pela falta de pessoal qualificado ou mesmo por situações de mercado, a tendência é que poucos vistam a camisa. Quando desde a largada seus funcionários já partem desmotivados, a tendência é que você não colha bons frutos lá na frente.
3. É hora do planejamento
Agora que você analisou a situação e definiu metas realistas, é hora de entender quais são as maneiras que você vai utilizar para conseguir esses resultados. Vamos fazer uma analogia: suponha que você queira ir de Curitiba até Londrina em menos de uma semana. Para isso, existem várias opções: você pode ir de carro, de ônibus ou de avião.
Porém, cada uma delas têm os seus pontos positivos e negativos. Ir de avião é mais rápido, mas custa mais caro. Ir de ônibus demora mais, mas é mais barato. Você precisa listar todas as opções e escolher aquelas que mais se adequam a sua realidade. Assim é o planejamento: uma análise das ferramentas que você tem disponíveis e o custo para se chegar aos resultados planejados.
4. A vitória é de todos
Por mais que a palavra final nas metas traçadas seja do presidente da empresa, de um alto executivo ou da maioria de um conselho, é preciso ter em mente que nenhum resultado é conquistado individualmente. Todos os setores precisam estar alinhados e funcionando em sintonia para que um objetivo comum seja alcançado.
Sendo assim, o primeiro passo é reunir a sua equipe – ou todos os funcionários, dependendo do tamanho da empresa – e deixar claro para qual rumo o barco está navegando. Essa clareza na comunicação dos compromissos faz com que os funcionários se sintam mais valorizados, permite que eles se expressem sobre o tema e ajuda-os a entender qual é o seu real papel para fazer a engrenagem funcionar.
5. Estabeleça formas de avaliação
Não é porque a deadline das suas metas é dezembro de 2018 que você vai esperar mais doze meses para descobrir se está no caminho certo ou não. É preciso definir em quais intervalos novas análises serão feitas e, principalmente, quais são os índices que vão determinar se você está indo bem ou mal em direção aos objetivos a serem atingidos.
Por mais que as metas sejam importantes, tenha em mente que o planejamento não é algo escrito em pedra, e que não pode ser mudado de jeito nenhum. É preciso ser flexível a ponto de compreender que se uma decisão foi tomada de forma equivocada, ainda há tempo para revertê-la, mudar os rumos e fazer com que tudo se encaminhe como planejado.
