Como escolher um notebook para a empresa?

Escolher um computador portátil não é uma tarefa simples. Há modelos em uma ampla faixa de preços e o consumidor pode ficar confuso entre as muitas especificações técnicas que precisam ser observadas. Além disso, comprar um eletrônico para a empresa é diferente de comprar um produto para você. Nesse caso, é preciso definir o perfil de uso do setor e não apenas as suas preferências. Portanto, para responder à pergunta como escolher um notebook para a empresa é preciso antes conhecer algumas configurações disponíveis.

Nem sempre o computador mais caro e mais moderno é a melhor escolha. Em muitos casos, máquinas mais simples são perfeitamente capazes de rodar sistemas de contabilidade e finanças, por exemplo, sem deixar o usuário na mão. Máquinas com muitos anos de uso ainda dão conta do recado de muitas tarefas, um sinal que o laptop que você comprar provavelmente vai durar bastante.

1. Tamanho de tela: um para cada perfil

Basicamente, hoje em dia encontramos notebooks com três tamanhos de tela: 13 polegadas, 14 polegadas e 15 polegadas. Escolher uma delas não é apenas uma questão de preferência: lembre-se, o notebook não é para você, mas sim para uso comum em uma empresa. Nesse caso, cada tamanho tem um perfil mais apropriado de uso.

As telas de 13 polegadas são mais interessantes para quem precisa de mobilidade. Transportar um notebook menor e mais leve é mais interessante. Já aqueles com 14 polegadas são o meio-termo: podem ser muito bem utilizados “fixos”, no escritório, como também podem ser transportados para eventuais reuniões.

Por fim, os modelos com 15 polegadas ou mais são indicados para quem faz trabalhos visuais – editores de vídeo ou designers – e não costumam tirar o equipamento do escritório.

2. Espaço de armazenamento: uma especificação relativa

Qual é o uso predominante que se fará da máquina? A menos que o foco seja a edição de imagens, de vídeos ou a utilização de arquivos pesados ou em um volume colossal, não há porque se preocupar em ter um notebook cuja capacidade de armazenamento seja de 1 TB. Com menos espaço – 500 GB ou mesmo um SSD de 256 GB – é possível armazenar tranquilamente arquivos de texto, por exemplo.

Se você optar por um modelo com SSD, terá um computador mais veloz em mãos, capaz de abrir com mais facilidade os aplicativos. Se optar por um modelo com HD robusto, tenha em mente que o foco é o armazenamento de arquivos de tamanho grande. Assim, você não precisa gastar com a configuração máxima nesse quesito se ela não vai ser utilizada pelo usuário em questão.

3. Memória RAM: velocidade na medida certa

O terceiro item a ser observado é a quantidade de memória RAM. E, já de início, deixamos uma dica: não recomendamos notebook com menos de 2 GB de RAM. A memória RAM é determinante na velocidade de execução das tarefas e na capacidade de execução de mais de uma tarefa por vez. Máquinas com 2 GB de RAM ou menos, mesmo em tarefas mais simples, podem ter mais dificuldade em conseguir fazer um bom trabalho. Em resumo: não economize nesse item.

Se você busca uma máquina mais simples, escolha aquelas com pelo menos 4 GB de RAM. Já para as máquinas intermediárias e com boa expectativa de uso em médio e longo prazo, 8 GB são mais do que suficientes. Por fim, se você vai usar o notebook para trabalhar com aplicações pesadas, como edição de vídeo, quanto mais memória RAM, melhor. Aqui, 16 GB pode ser considerada uma quantidade de RAM para lá de satisfatória.

4. Processador: o cérebro da sua máquina

A maioria dos notebooks disponíveis no mercado nacional hoje conta com processadores Intel. Embora a AMD também esteja na briga, vamos nos focar aqui nos modelos da Intel pelo simples fato de eles serem a esmagadora maioria, especialmente no segmento de notebooks para a empresa.

Você precisa observar dois itens: o nível do processador e a geração dele. Nas gerações mais atuais da Intel, existem três níveis de potência: o Intel Core i3 (básico), o Intel Core i5 (intermediário) e o Intel Core i7 (avançado). Além disso, observe também a geração. Atualmente estamos na oitava geração, mas modelos da sexta e da sétima geração ainda são amplamente comercializados.

Para descobrir de qual geração o processador é, observe o código numérico que vem na sequência. Um Intel Core i5-6500, por exemplo, é de sexta geração enquanto um Intel Core i5-7500 é de sétima geração. O primeiro número da sequência numérica é o principal indicativo.

Sobre qual escolher, a regra é simples: o Intel Core i3 é voltado apenas para tarefas mais simples. O Intel Core i5 serve para trabalhos mais avançados e é o que apresenta a melhor relação custo-benefício. Já quem precisa de uma máquina mais potente deve recorrer ao Intel Core i7. Quanto à geração do processador, se puder, escolha a partir da sétima, mas não há nada errado em comprar um modelo de sexta geração.

5. Duração de bateria: o que você precisa?

Novamente, a forma como você vai utilizar o notebook é um fator determinante na hora de escolher esse item. Por exemplo, se você vai deixar o computador praticamente o tempo todo no escritório, então a duração de bateria é um item secundário, já que você terá sempre acesso a uma tomada. Em contrapartida, aqueles que precisam de mobilidade devem redobrar a atenção.

O número de células da bateria ou a sua capacidade nominal em mAh são os principais indicativos. Quanto maior for a capacidade, maior será a duração. Os mais simples têm baterias que variam entre 2.000 mAh e 5.200 mAh – ou entre 3 e 6 células, o que dá uma média de 3 horas de uso. Já os modelos mais independentes têm baterias que variam entre 6.000 mAh e 8.800 mAh – ou de 9 a 12 células, o que resulta em médias de até sete horas de uso longe da tomada. Também já há no mercado notebooks top de linha que já passam de 10 horas de autonomia, mas você terá que dispender mais dinheiro por eles.

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