Antigamente, o uso de projetores era restrito a algumas empresas e às escolas. Equipamentos como esses eram caros e não fazia muito sentido ter um desses em casa. Modelos portáteis então, nem pensar. Felizmente esses conceitos ficaram no passado e hoje está muito mais fácil e acessível comprar um projetor.
Porém, como escolher um projetor ainda é uma dúvida que persegue muitos consumidores. Há modelos voltados para ambientes internos e externos, com mais ou menos potência. Além disso, existe a questão da portabilidade e da compatibilidade com outros dispositivos seus. Pode parecer muita coisa para se lembrar, mas você verá como é simples adquirir um modelo que atenda às suas necessidades.
Nesse artigo, listamos tudo aquilo que você precisa saber antes de comprar um projetor.
Interno ou externo: onde você vai usar o projetor?
Essa é a primeira pergunta que você deve responder a si mesmo antes de escolher um modelo. O projetor será usado internamente ou externamente? Isso é importante porque diz respeito à luminosidade do ambiente. Aparelhos menos potentes funcionarão bem apenas em ambientes pequenos, enquanto as áreas externas vão requerer máquinas de maior luminosidade.
A medida de potência da luminosidade é feita em lúmens. Assim, quanto mais lúmens, mais potente é o acessório. Os aparelhos cuja potência é de 1 mil lúmens ou menos são indicados apenas para ambientes internos pequenos. Ou seja, salas e quartos pequenos onde possam funcionar com a luz apagada. Já para aqueles cômodos um pouco maiores, modelos com 2 mil lúmens ou 4 mil lúmens devem ser suficientes para garantir uma boa luminosidade.
Agora, se a sua ideia é colocar o projetor do lado de fora da casa ou em ambientes onde a luminosidade não possa ser controlada com facilidade, o ideal é recorrer aos aparelhos mais potentes. Nesse caso, falamos daqueles cuja taxa de brilho seja superior aos 4 mil lúmens. Ainda assim, pode ser preciso mexer nas configurações de contraste para compensar ambientes claros demais.
Casa ou trabalho: diferentes usos requerem modelos específicos
O segundo aspecto a ser observado é qual o destino final do projetor. Você usará o projetor no trabalho ou em casa? A diferença fica por conta do tipo de imagem que será projetada com maior frequência. Os modelos voltados para escritórios, por exemplo, presumem uma projeção mais frequente de imagens estáticas, como slides. Nesse caso, modelos com resolução SVGA (800 x 600 pixels) ou XGA (1024 x 768 pixels) dão conta do recado satisfatoriamente.
Já para uso doméstico, presume-se que a incidência maior de conteúdo exibido será de filmes e jogos, o que requer aparelhos com resoluções mais altas. Dessa forma, opte pelos modelos Full HD (1920 x 1080 pixels) ou WUXGA (1920 x 1200 pixels). Se você quiser algo mais em conta, os modelos HD (1280 x 720 pixels) também podem ser uma boa.
Por fim, é possível que você encontre ainda projetores cuja resolução é de 4K. Entretanto, ainda não há tanto conteúdo assim disponível para justificar o investimento nesses modelos, que estão entre os mais caros. Nesse caso, eles são indicados mais para grandes projeções ao ar livre, para shows ou eventos de grande porte.
Brilho, tecnologia e conexões
Os dois itens que mencionamos nos tópicos anteriores são sem sombra de dúvidas os mais importantes. Porém, isso não significa que eles sejam os únicos. Há mais detalhes a serem observados como, por exemplo, as saídas e conexões que ele possui. Conectividade com portas VGA e HDMI são o padrão tradicional, mas modelos mais novos podem ter conexão com smartphones, especialmente via wireless.
Quanto à tecnologia de construção, existem projetores do tipo DLP (Digital Light Processing) ou com painéis LCD ou LCoS (cristal líquido em silício). Os dois últimos tipos garantem melhor qualidade na resolução das imagens, mas os modelos do tipo DLP são mais comuns e mais baratos.
Por fim, observe ainda as taxas de lúmens em white brightness e color brightness. Esses dois valores indicam, respectivamente, o brilho em branco e o brilho em cores. Quanto mais próximo for o número de ambos, mais vivas e nítidas serão as imagens. O ideal é que o índice em lúmens seja o mesmo nas duas especificações.
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