Qual a diferença entre açúcar e adoçante?

“Um café adoçado, por favor, porque de amargo já basta a vida”. O ditado popular é uma boa forma de ilustrar o quanto nos satisfaz consumir algo adocicado, especialmente após as refeições. Embora alguns digam até que “é a mesma coisa”, é importante saber qual é a diferença entre açúcar e adoçante para que você faça a melhor escolha para a sua saúde.

Para quem é responsável pelas compras no escritório, é importante saber que é preciso ter as duas alternativas disponíveis na empresa. Para muitas pessoas, o consumo do açúcar pode ser prejudicial à saúde, sendo melhor optar pelo adoçante. Vamos conhecer um pouco mais sobre essas duas substâncias e compreender por que elas são diferentes.

Açúcar ou adoçante: qual escolher?

Antes de tudo, é preciso compreender as diferenças que existem entre eles. O açúcar que consumimos comercialmente é produzido, em geral, a partir da cana-de-açúcar ou da beterraba. Já o adoçante tem origem artificial e, por essa razão, pode se valer de diversas matérias-primas, como aminoácidos, produtos sintéticos ou derivados da cana-de-açúcar.

As diferenças de origem e produção resultam em características distintas aos produtos. A principal diferença, no entanto, está na quantidade de calorias. Enquanto um grama de açúcar fornece o equivalente a 4 kcal, no adoçante essa quantidade é muito reduzida, chegando muitas vezes próximo a zero. Assim, não há alteração na função gustativa do produto - ambos adoçam o chá ou o cafezinho da tarde -, mas há diferenças com relação aos efeitos no organismo.

O açúcar é um tipo de carboidrato, elemento responsável por fornecer energia para o nosso corpo. Porém, trata-se de uma forma de carboidrato de absorção rápida. É por esse motivo que pessoas que querem emagrecer ou mesmo aqueles que têm dietas com restrição de açúcar, como os diabéticos, devem optar pelo adoçante como uma alternativa mais saudável.

O adoçante é sempre a melhor escolha?

Nem sempre. Para algumas pessoas, abrir mão do açúcar pode ser prejudicial à saúde ou impedir que elas alcancem determinados objetivos. Por exemplo, aqueles que buscam ganho de massa muscular devem preferir o açúcar, em quantidades moderadas, como forma de incrementar as calorias da alimentação. Da mesma forma, as crianças também devem evitar os adoçantes, pois substâncias artificiais não são indicadas para a sua dieta.

Tão importante quanto escolher um ou outro é ficar de olho também nas quantidades a serem consumidas. O excesso de açúcar ou de adoçante pode ser igualmente prejudicial à saúde, não havendo uma quantidade diária recomendada.

No caso dos adoçantes, é preciso salientar que existem diversos tipos, cada um deles tendo uma substância distinta como base. Alguns exemplos comuns são o aspartame, o ciclamato, a sacarina, a estévia e a sucralose. Cada tipo de adoçante tem uma quantidade máxima diária recomendada de forma que o consumo seja considerado seguro. No entanto, apesar desse índice, o mais indicado é sempre conversar com um médico ou nutricionista para que ele possa orientar quais são os índices mais seguros para cada indivíduo.

Um bom parâmetro geral para se adotar é o de que 10 gotas de adoçante líquido ou dois sachês de adoçante em pó são equivalentes a uma colher de sopa de açúcar. Levando-se em consideração que duas colheres de sopa de açúcar por dia são suficientes para a maioria das pessoas, é possível estabelecer esta quantidade como máxima a ser consumida sem causar prejuízos ao organismo.

Portanto, na hora de tomar as decisões de compra de produtos para o seu escritório, não leve em conta apenas os seus gostos pessoais. Na dúvida, tenha açúcar e adoçante para o cafezinho diário e deixe que os seus colaboradores escolham a opção que for mais conveniente para eles.